Já aqui disse uma vez que sou como as crianças, adoro prendas. E prendas ou significa mais um aniversário ou então que chegou o Natal.
Este ano, não sei bem porquê, nem isso me conseguiu entusiasmar. É costume até que ande a cantarolar músicas de Natal desde o início do mês e nem isso.
Ainda nem o presépio fiz! (sim, porque o pinheiro todo pipi simboliza exactamente o quê? Nunca percebi.) Não sei muito bem estimar desde quando, mas as pessoas esqueceram-se do verdadeiro significado do Natal. E percebemos que esta altura chega quando a televisão fica ainda mais empanturrada de publicidade. Popotas dançarinas para as crianças, perfumes e mais perfumes, promoções desta e daquela loja de electrodomésticos... bah! Não aguento nem meia hora seguida a ver seja que canal for. Chega a ser irritante.
E quem deixava as prendas quando éramos crianças? O Pai Natal? O Menino Jesus? Nunca me conseguiram enganar, por acaso. Sempre achei estúpido demais que um gordo de barbas conseguisse descer pela chaminé com uma bicicleta. Ou então que um bébé de barro pintado me pudessem trazer as bonecas.
No entanto, gosto muito das luzinhas a enfeitar as cidades. Pelo menos dão alegria neste tempo de inverno e pode ser que iluminem certas cabeças que andem mais perdidas.
Ando tão desnaturada que ainda nem fui às compras. Ainda nem comprei a prenda do Be... :(
E hoje estive tãooooo perto de descobrir a minha prenda... Tenho de entrar no espírito com urgência!
[Será que o Mundo acaba mesmo dia 21 e por isso é que ando assim? Quiçá.]
Qui
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