terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Ida ao Dentista!

Não sei como são as vossas idas ao Dentistas, mas as minhas têm altos e baixos.

Quando era pequeno, como qualquer criança tinha medo de ir ao Dentista. Só de imaginar as brocas e a agulha da anestesia ficava com a pernas a tremer e a dizer que já estava bom, que não era necessário ir à consulta. Porém, este sentimento acabou por ter um volte face na minha adoslescência.

Tive de usar o vulgo aparelho dentário. Crise existencial se abateu sobre mim nessa altura. É compreensível que o timing ideal para usar aparelho é a seguir à mudança da dentição de leite para a definitiva, mas caros Dentistas isso ocorre na fase mais importante e marcante de um jovem ... a adolescência. À custa desse tratamento, a Clínica Dentária passou a ser a minha terceira casa, pois a seguir à escola era o local onde passava mais tempo e o medo da ida ao Dentista desvaneceu-se, passou a ser algo banal, até porque não custava nada, era um facto. E assim se passaram esses anos.

Contudo, recentemente, um dente do siso revolveu dar-me umas dores de cabeça (não no sentido literal obviamente). E eis que o medo da ida ao Dentista renasce lá do cantinho mais recondito da minha consciência e apodera-se de mim. Porque uma coisa era ir às consultas de rotina outra coisa era uma extração do dente do siso (isto no meu pensamento). A importância que eu deu ao dito cujo.

Até que chegou o dia e ganhei coragem para finalmente me despedir desse desnecessário dente. E nem o facto de ser a minha mulher a fazer a extração me deixou mais descansado. Estava completamente nervoso, apavorado diria mesmo. E ela, a espertinha só sabia gozar comigo, e dizer que parecia uma criança e blá blá blá, coisas de Médicos Dentistas (Aqui entre nós, gostava de a ver no meu lugar e depois queria ver quem gozava com quem).

Com o medo que estava obriguei-a a administrar-me uma dose extra de anestesia. Ela podia fazer o que quisesse, menos causar-me dor, contrariada ela lá acedeu ao meu pedido. E rapidamente o dente já estava fora do meu maxilar e sem nenhuma dor e sem ter de recorrer a nenhum tipo de analgesia posterior. Sofri mais por antecipação do que propriamente com o processo de extração.

Tenho de agradecer a paciência da Quinhas para com esta criança grande e o carinho com que ela realizou a extração :)

Obrigado meu bem :)

Be

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