quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Crónicas das viagens de Metro IV

Ora ora, hoje venho falar-vos de marmitas. Sabem o que são? Acima de tudo são o reflexo da consciencialização do cidadão em relação aos gastos com a alimentação. Ou seja, a culpada é, mais uma vez, a bela da crise.

Pois bem, foi com grande agrado que comecei a reparar que as marmitas viraram moda! (ando eu com o saco do almoço desde a faculdade e só agora percebo que afinal já sigo esta moda há uns anitos) 
São muito mais mulheres que homens mas o que é certo é que ver pessoas a entrar no metro com o saco térmico (o meu não é por acaso) já é a coisa mais rotineira do mundo. 

É por coisas destas que eu acho que a crise faz bem às mentalidades. Fazendo bem as continhas ao final do mês, o desfalque das despesas nos almoços é muito significativo, mesmo. 
O melhor disto tudo é também saber aquilo que comemos. Da sandes mais simples à caixa hermética com o resto do jantar do dia anterior, sabemos a origem do que estamos a enfardar! E se muitas pessoas nem sequer pensam nisso quando fazem refeições fora de casa, eu penso. Bastante até. Desde que vi um cabelo preto a sair de uma sandes (não foi da minha, felizmente!) no bar da Faculdade comecei a repensar toda a minha rotina de alimentação e cheguei à conclusão que perder mais 10 minutos a cozinhar o almoço do dia seguinte ia valer muito a pena.

Como já devem ter percebido, sou adepta fervorosa do clube da marmita. Sempre que posso (e não vou almoçar com o Be), lá entro eu também no metro de sacola ao ombro com a minha paparoca. 

Recomendo vivamente a entrarem no clube também. Pelo menos neste ainda não se pagam cotas ;)

Qui

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