sábado, 24 de novembro de 2012

O consumismo continua.

Como hoje não tinha nada para fazer fui dar uma volta por um shopping da cidade e aproveitar para comprar um presente de aniversário. 
Fiquei estupefacto com a quantidade de pessoas que já andam nas compras de Natal. Eu acho bem, porque assim não deixam para a última da hora e ainda conseguem escolher o que de facto pretendem.
Contudo fico a pensar: mas o país não está em crise? E não venham dizer que as pessoas só andavam a passear porque não andavam. Haviam filas enormes em quase todas as lojas de roupa, principalmente nas lojas que praticam preços mais baixos.

Eu como não gosto de confusões acabei por vir embora comprando só o presente que pretendia e não deu para mais nada. Não tenho paciência para estas confusões, e as pessoas depois de verem a roupa deixam-na desarrumada com as peças de roupa todas trocadas. Acho uma falta de civismo. Já que desarrumaram, ou deixam como estava, ou então colocam junto dos provadores para as lojistas arrumarem. Da forma que deixam as coisas até se perde a vontade de comprar o que quer que seja.

Mais uma vez digo, não parece que estamos num país em crise. Esta época está cada vez mais comercial. Só incentiva ao consumismo, mas isso é algo que falarei mais tarde. O pior são aquelas pessoas que acabam por pedir créditos para comprarem presentes de Natal. Isto revolta-me, porque depois são estas pessoas que andam o resto do ano a viver à custa dos contribuintes. Sinto-me indignado.

Be

2 comentários:

  1. Todos os anos as pessoas aparecem a dizer: Ah, o País não está em crise, olha tanta gente nas compras de Natal!

    Depois, lá vêm os comerciantes queixarem-se como o negócio vai mal e como as pessoas compram menos.
    No final da época de Natal, chegam as estatísticas.

    (Antes da época de Natal, temos as estatísticas sobre as previsões de consumo - que este ano aponta para uma quebra de 35%)

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    1. Eu não disse que o país não está em crise. Só disse que as pessoas continuam a comprar, quando por vezes não têm condições financeira para isso, recorrendo a créditos para tal. Mas por outro lado ainda bem que as pessoas compram, porque assim ajudam os comerciantes.

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